terça-feira, 21 de setembro de 2010

O que fazer?


O que dizer quando já é tarde de mais para dizer qualquer coisa?
Como agir quando já não há mais tempo para reação?
Poderíamos apenas fingir?
Ou apenas nos calar?
E quando o coração fala mais alto que a razão?
Podemos tapar os ouvidos, mas jamais calaremos a voz de nosso coração!
Então o que fazer diante a realidade qual agora nos encontramos?
Poderíamos apenas fingir?
Poderíamos apenas nos calar?
E quando os sonhos aprisionados dentro de nós começam a nos sufocar?
E quando o amor se mostra mais forte que a vontade de não amar?
E quando nossa consciência se torna espinhos a nos castigar?
E quando nossa determinação vai além do medo de se machucar?
Podemos tapar os ouvidos, mas jamais calaremos a voz de nosso coração!
Então, o que fazer quando perdidos na mais pura escuridão?
O que fazer quando sufocados pela solidão?
Como calar os gritos do silêncio?
Poderíamos apenas fingir?
Poderíamos apenas nos calar?
E o que fazer quando perdemos a fé?
O que fazer quando matamos a nossa ultima esperança?
Como acreditar no impossível?
E se for preciso sangrar?
Se for preciso... Até a ultima gota?
Teríamos coragem suficiente?
E como ter certeza do que já sabemos ser incerto?
Mas o que é não é incerto afinal?
Então, porque não arriscar?
Poderíamos apenas fingir?
Poderíamos apenas nos calar?
Podemos tapar os ouvidos, mas jamais calaremos a voz de nosso coração!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

09 de setembro





São sonhos que não se realizam
Desejos que não se concretizam
São dias cheios de nada
Noite e noite e nada
Mas ainda há de haver esperança
Por trás do sorriso de cada criança
Em cada abraço apertado
Por trás de um beijo roubado
São tempos e tempos perdidos
São noites escuras
E dias frios
Apenas corações partidos
Mas ainda há de haver esperança
Olhando um céu estrelado
Sorrindo deitado ao seu lado
Ou em cada pequena lembrança
Na Lua que ilumina sua alma
No sol que te aquece
Nas coisas simples da vida
Naquilo que nunca se esquece
Na chuva que molha sua face
No brilho de cada olhar
No tudo e no nada
No desejo de amar
São pedras e espinhos
São medos e anseios
São minhas fotos rasgadas
Estilhaços de espelhos
São perdas e perdas
São noites mal dormidas
Pesadelos de dia
São apenas mais feridas
São horas e horas
E tudo que me lembro
Perdido e sozinho
Em um 09 de setembro
Mas ainda há de haver esperança...