terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O começo do fim de uma nação



"Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. "

Adrian Rogers, 1931

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Porque sofremos tanto afinal?



Dizem que a vida é a maior dádiva de Deus, então eu fico a me perguntar: “Porque não podemos simplesmente ser felizes?”.

O tempo passa tão rápido e junto com ele arrasta nossas vidas, nos deixando apenas a saudade de uma vida mal vivida, uma vida sofrida, cheia de encontros e desencontros, uma verdadeira peregrinação por caminhos desconhecidos e quase sempre cheios de pedras e espinhos. E como se não bastasse, numa tarde ensolarada de domingo vem o tempo e nos diz que já não há mais tempo.

“Porque não podemos simplesmente ser felizes?”, eu me pergunto mais uma vez. Uma pergunta que permanecerá, para mim, eternamente sem resposta, pois não posso simplesmente aceitar sugestões filosóficas ou religiosas que quase sempre nos leva a um estado pleno de aceitação. Uma monotonia mental que nos aquieta o coração. Sim, porque é sempre mais fácil a aceitação, mesmo que de algo ilusório e tantas vezes irreal, do que permanecer na amargura da duvida.

Dizem que a vida não é para se entender, mas para se viver. De certa forma eu concordo com esse ponto de vista filosófico, porque assim como o amor, a vida deve ser sentida, deve ser vivida, sem explicações, sem medo e com maior intensidade possível. Mas como podemos, nós, não questionar afinal? Como aceitar o fato de que alguns simplesmente passarão pela vida, sem se quer saber o real significado da palavra “felicidade”? Como não questionar o fato de que tantos levam uma vida miserável nesse mundo se a vida é uma “dádiva divina”? Seriamos, nós, os grandes vilões dessa história? Mas que culpa temos? Somos nós, Deuses? Deveríamos, com a mesma facilidade que temos para respirar, evitar todos os pecados da carne? Ou simplesmente aceitar o fato de que somos imperfeitos e que, talvez, isso seja suficiente para que soframos tanto?

Enquanto o tempo se arrasta por entre a vida e nos arrasta junto com ele, cassamos desculpas, quase sempre sem fundamentos, para justificar nosso sofrimento e o sofrimento de outros tantos como nós. Quem nunca sofreu afinal? Se pararmos para analisar a história do ser humano, podemos chegar à conclusão de que não há e nunca houve em todos os tempos, uma alma que não tenha experimentado o amargo sabor do “sofrimento” e da “infelicidade”. O ser humano vem sofrendo desde o principio dos tempos e esse fato será encontrado tanto em livros históricos quanto nas escrituras sagradas.

Eu fico a pensar se somos tão ruins assim? Imagem e perfeição do criador e mesmo assim não somos dignos de “simplesmente ser felizes”. Em guerra com a vida, em guerra com o tempo, em guerra com a morte... Sempre em guerra com a felicidade!

Sei que amanhã muitos serão os religiosos frenéticos a criticarem esse texto, mas não o escrevo como uma afronta a Deus e sim como um desabafo a vida. Somos humanos afinal, não que isso signifique (ao menos para mim não significa) que errar é humano. Acho que isso é mais um clichê para hipócritas. Mas ainda sim, somos apenas humanos, criaturas frágeis diante da vida e da magnitude divina. E sendo assim não posso simplesmente me calar e aceitar o sofrimento, mesmo que causado por nós mesmos. Não posso aceitar que tudo que passamos seja simplesmente uma lição, um aprendizado, uma experiência espiritual. Não posso me calar diante da vida sem ao menos perguntar: “Porque sofremos tanto afinal?”.

(Carlos Rocha)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

PORCOS NO CHIQUEIRO



Enquanto o povo sofre e trabalha o ano inteiro, os porcos se esbaldam e fazem a festa no chiqueiro.

Que porquinhos bonitinhos, que porquinhos danadinhos, dariam uma boa feijoada, pezinhos, orelhas e focinhos.

A sujeira fede tanto, que ninguém agüenta mais, que bagunça que mau cheiro, são os porcos no chiqueiro.

Esgoto;
Esgotinho
Esgotado...

Fazem a festa os porquinhos no senado!!!

(Carlos Rocha)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Obra prima




Definição do que é amor
O perfume suave de uma flor
Da mais sublime beleza
Ao toque feminino da pureza

Finas pétalas
Seres petulantes
Sabem ser humanas
Sabem ser amantes

Graciosa arte divina
Traços impecáveis
Obra prima

Quase a perfeição
De alma cristalina
Feito flores no jardim
A beleza feminina

Deusa da criação
Deste a luz em sete dias
Quando só havia escuridão

Criatura imaculada
De sagrado coração
Presença venerada
Criatura e Criação

Luz do amanhecer
Sonho bom ao anoitecer
Forte e definida
Doce e decidida

Ser que sabe “ser” o que se é
Se Deus fosse humano
Não seria homem
Seria mulher.


(Carlos Rocha)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

SEPULTADO VIVO



Nas batidas frenéticas de meu coração
Ouço respingos de lágrimas no ar
Ouço murmúrios da multidão
Eu ouço a música tocar

Ouço choros
Ouço gritos
Eu sinto os passos no chão
Enquanto os vermes vagarosamente invadem meu caixão

A terra explode como um trovão
Cai como chuva
Na tampa de meu caixão

Momentos intermináveis de dor
Medo
Angustia
E pavor

Sozinho na escuridão surreal
Debaixo de sete palmos
Sob uma pedra fria que diz:
Aqui jaz Fulano de Tal

(Carlos Rocha)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

“SER HUMANO”



Se eu pudesse me ver no estado deprimente que estou
Eu diria que sou o que fiz
Mas não quis o que sou

Pois seria vergonhoso para qualquer ser
Em estado deplorável do viver
Admitir o que se é
Principalmente quando não se quer ser

Eu sou mais forte do que se possa imaginar
Tenho mais coragem do que se possa acreditar
Mas sinceramente:
Não tenho a mínima vontade de lutar!

Não me dei por vencido
Mas não me importo em perder
Essa guerra não é minha
Ou ao menos não deveria ser

Se meu reflexo no espelho eu pudesse ver
Eu no mínimo diria:
Você não sou eu e Eu não sou você!

Pois me envergonho de ser
“HUMANO”
E é lamentável dizer

De toda espécie da terra
De toda raça na relva
É a única que não sabe viver

No topo da cadeia alimentar
Na decadência crônica do que se diz “amar”
Se mata todo dia
Sem querer se matar

Ah, se eu pudesse me ver no estado deprimente que estou...
“SER HUMANO”
É triste aceitar
Mas é o que sou!

(Carlos Rocha)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Porque comemoramos aniversário


Porque comemoramos aniversário?
A cada ano que se passa perdemos a nossa juventude
A cada aniversário comemorado é menos tempo de vida
Então porque comemorar?
E todas as coisas que estamos deixando para trás?
E todas as coisas que ainda não vivemos?

E nossos planos?
Nossos sonhos?
Será que vai dar tempo?
O tempo está se esgotando!
Então por quê?
Porque comemoramos aniversário?

Comemoramos, não pela juventude perdida, mas pela experiência adquirida.
Comemoramos, não pelo tempo que não teremos, mas por todo tempo que já tivemos.
Comemoramos não pelo que estamos deixando para trás, mas pelo o que encontramos pelo caminho.
Comemoramos não pelo o que ainda não vivemos, mas pelos momentos que se eternizaram.

Planeje menos e viva mais!
Lute sempre pelos seus sonhos!
E sim! Definitivamente, vai dar tempo!...
O tempo pode estar esgotando, mas ainda há tempo suficiente para abraçar os amigos, perdoar os inimigos, agradecer pela vida e dizer mais uma vez: “Eu te amo!”
Porque comemoramos aniversário?
Comemoramos a VIDA!
Por isso comemoramos aniversário!

(Carlos Rocha)

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Filhos da Pátria



Nascemos da patologia de uma sociedade moderna e da modernidade de uma sociedade doente. Fomos criados as margens da civilização, feito bichos, animais desprezíveis. Somos escravos de um sistema desumano, acorrentados pela própria existência. Somos filhos de uma pátria suja, manchada pela corrupção e pela hipocrisia, somos parte de um “sistema feudal moderno”, no qual os senhores feudais (Políticos e grandes empresários) continuam sendo donos de tudo, nobres (Ricos) continuam a ocupar posições importantes e de destaque na sociedade e o Clero (Igreja) continuam a exercer grande influência. E nós, a plebe, camponeses, escravos (O POVO), continuamos a ser a escoria da humanidade. Somos lixos orgânico, apenas vultos, sombras do que se diz “sociedade globalizada”. Somos mancha negra na pintura. Somos “filhos de uma pátria sem filhos”. Apenas FILHOS DA PUTA!

(Carlos Rocha)

Solo Le Pido A Dios




Sólo le pido a Dios
Que el dolor no me sea indiferente,
Que la reseca muerte no me encuentre
Vacío y solo sin haber hecho lo suficiente.

Sólo le pido a Dios
Que lo injusto no me sea indiferente,
Que no me abofeteen la otra mejilla
Después que una garra me arañó esta suerte.

Sólo le pido a Dios
Que la guerra no me sea indiferente,
Es un monstruo grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente.

Sólo le pido a Dios
Que el engaño no me sea indiferente
Si un traidor puede más que unos cuantos,
Que esos cuantos no lo olviden fácilmente.

Sólo le pido a Dios
Que el futuro no me sea indiferente,
Desahuciado está el que tiene que marchar
A vivir una cultura diferente.

(Música Sólo le pido a Dios - Mercedes Sosa)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Um Apólogo





Machado de Assis



Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

EU QUASE POSSO...




EU QUASE POSSO...

Eu quase posso ver o vento soprar
Eu quase posso sentir sua voz me tocar
Enquanto lembrava dos dias quentes de verão
Dos tempos que nunca voltarão

O tempo é tão previsível!
Mas de fato
Os fatos pertencem ao amanhã
E o amanhã costuma ser imprevisível

Eu quase posso ouvir o sabor do chocolate
Eu quase posso tocar a música daquela tarde
O aroma doce da primavera
A delicadeza de uma flor amarela

O dia passa
A noite passa
O tempo passa
A vida passa

Eu quase posso sentir o sino da igreja
Eu quase posso ouvir aquela bala de cereja
O clima gostoso daquele outono
E uma boa noite de sono

Na lápide fria onde jaz meu coração
Todas as incertezas
Todas as dores
E todos os medos que já mais me deixarão

Eu quase posso ver os gritos de alegria
Eu quase posso tocar o aroma de magia
O frio intenso de inverno
Naquele momento que se fez eterno

Apenas lembranças
De tempos que não voltarão
Seja inverno, outono ou verão
Primaveras que se apagarão

Mas eu quase posso tocar...

(Carlos Rocha)

Eu sou



Da noite eu sou a escuridão
O relampejo sombrio
O amargo da solidão

As tempestades de inverno
As sombras mais medonhas
Eu sou as chamas do inferno

Eu sou o intocável
Sou frio
E indesejável

Estou na face de cada ser
Estou nas margens da vida
Na aurora do amanhecer

Quem me vê não esquece
Quem me busca estremece
Quem me encontra padece

Eu sou a memória do mundo
A dor das lembranças
O sono mais profundo

Sou as lagrimas dos presentes
Sou a saudade dos ausentes
Implacável

O que não se deseja sonhar
Indecifrável
Sou a tristeza no olhar

Eu sou o caminho sem volta
Sou a tranca da porta
Inevitável

Eu sou a fraqueza do forte
Eu sou a falta de sorte
Eu sou a única certeza...

Eu sou a morte...

Heróis de amanhã


Seremos nós os heróis de amanhã
Os defensores da justiça
Os regentes do império
Guardiões de todos os mistérios

Seremos nós, a força bruta
A astúcia
E os punhos firmes
De to homem que luta

Faremos o futuro
Porque fomos o passado
Filhos legítimos
Os renegados

Somos nós a vossa glória
A carta na manga
O trunfo
Vossa vitória

Vossas esperanças
A redenção da raça
O contexto da história
Somos crianças!

(Carlos Rocha) 

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A música que tocava


As lagrimas escorrem por minha face
Gotas de sangue que respingam no meu coração
E no silencio que habita meu ser
Vejo-me perdido na escuridão

Uma música toca longe
E de mais longe chora uma criança
E chora o mundo
Enquanto se acaba a esperança

As guerras continuam santas
Os filhos continuam órfãos
As mães padecem
E as dores são tantas!

Tudo parece perdido
Tudo parece...
Terá Deus nos esquecido?

Sentimos o fogo frio que nos consomem
O desespero que nos devora
A decadência da raça “Homem”

O mundo está se despedaçando
A terra esta cedendo
A criança chora
E eu ainda ouço a musica tocando

Como um pedido desesperado
Um grito de socorro
Uma ultima chance
Um desejo fiel

A música toca:

Bate
Bate
Bate
Na porta do céu!

Bate
Bate
Bate
Na porta do céu!


(Carlos Rocha)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Cego, surdo e mudo




Não vejo nada
Não ouço nada
Não digo nada

Não manifestarei minha ignorância através de palavras
Pois, palavras não sei pronunciar
Não vejo o que sou
Não ouço o que dizem do meu ser

Eu apenas existo
Cego, surdo e mudo
Não sei o que é viver!




(Carlos Rocha)

Apócrifo



Perante os fatos incontestáveis
A religião pode até dominar
Mas só domina os cegos
Ou os que não querem enxergar

E de fato incontestável, só há a hipocrisia humana
O resto eu contesto
Contesto a certeza, a duvida
E o amor de quem nos ama

Contesto Deus e o Diabo
Contesto a vida e a morte
Contesto o Divino e o profano
Contesto o fraco e o forte

O Universo é contestável
Como tudo o mais que possa existir
Mas a hipocrisia do ser humano
Essa sem duvida vai persistir

O “homem” nasceu cego
E cego morrerá
E se um dia enxergar
Diferença não fará

Pois de tudo que seus olhos verem
De todas as certezas que tiveres
A hipocrisia eis de contestar

Por isso, perante os fatos incontestáveis
Eu eis de contestar
E perante a hipocrisia do homem
Eu eis de contestar

Pois no mundo em que vivemos,
O homem não precisa de religião
O homem precisa é de paz, fé...
...E amor no coração.


(Carlos Rocha)

"O reino de Deus está dentro de você e ao seu redor, não em prédios de madeira e pedra. Corte um pedaço de madeira e lá estarei, levante uma pedra e me encontrarás."
(Apócrifo - S. Tomé)