segunda-feira, 18 de junho de 2012

O que eu quiser


By Bruna Thawanna. Via: Facebook

terça-feira, 12 de junho de 2012

Dia dos namorado e outras datas comemorativas



Eu acho maior legal essas datas comemorativas, tipo Natal, Páscoa, Dia dos Namorados... Enfim, nessas datas as pessoas entram em um estado catatônico de paz e amor, como se o mundo estivesse na mais perfeita harmonia. A bondade, o carinho, humildade, "humanidade" e o romantismo estão em alta, e as redes sociais se enchem de mensagens bonitinhas e declarações de amor. Mas basta passar esses períodos e tudo volta ao normal. As pessoas esquecem o que disseram, de suas promessas, suas declarações de amor eterno e de todos esses sentimentos que a pouco os fizeram cheios de valores ético morais. E assim a "normalidade" se instala mais uma vez em nossas vidas, e as redes sociais voltam a ser veículos de piadas, falsos relacionamentos e principalmente de "indiretas"... Enquanto aqui fora volta a reinar a falsidade, a inveja, o preconceito, a intolerância e a certeza de que o mundo... Bom, o mundo continua o mesmo!


Carlos Rocha


segunda-feira, 11 de junho de 2012

domingo, 10 de junho de 2012

Ame-se


As vezes aprendemos, da pior maneira, que antes de dar valor a qualquer pessoa, é preciso, primeiro, se valorizar... Ter amor próprio e incondicional! Antes de dizer "eu te amo" para qualquer pessoa, diga "eu me amo" para você mesmo(a). Seja seu/sua melhor amigo (a), sua melhor companhia... Seja feliz contigo mesmo(a), com suas qulidades e defeitos. Construa um caso de amor com a vida... E lembre-se: "A vida é uma viagem sem volta... Então, faça a sua valer a pena!!!"

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Porque a vida segue...


"Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás." 

 (Caio F. Abreu)

José


E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio – e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?
    
(Carlos Drummond de Andrade)