quarta-feira, 27 de abril de 2011

Saudades de não sei o quê



Eu já não sou o que fui ontem
Nem sei se deveria ser
Mas sinto saudades
Saudades de não sei o quê

Saudades das noites de luar
Da brisa a me tocar
Saudades dos abraços apertados
Dos sorrisos escancarados

Ontem eu fui sonhos
Hoje sou ilusão
Perdido em pensamentos
Momentos que não voltarão

Eu sinto saudade do cheiro
Do timbre de voz
Do olhar
Do que mais posso falar?

Não sei o certo o que dizer
É apenas saudade
Saudade de não sei o quê

Mas se você quer saber
Eu sei que essa saudade
Na verdade pode ser...
Pode ser apenas saudade de você

(Carlos Rocha)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Com o tempo a gente aprende


Com tempo a gente aprende...
Que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida,
mas quem você tem na vida...
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
E que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…

A gente aprende que a vida é feita de escolhas.
Que muitas vezes faremos escolhas erradas.
E que, embora não possamos voltar atrás e fazer um novo começo, podemos começar agora e fazer um novo fim.
Deus sempre nos dá outra chance.
E nunca é tarde para admitir nossos erros.
“Perdoar” e “pedir perdão” fazem parte da vida.

Muitas vezes olhamos em volta e vemos as pessoas que mais amamos se afastarem... E por mais que o orgulho nos empeça de enxergar, lá no fundo de nosso coração, sabemos que somos nós os culpados...  Então a gente aprende que é hora de rever nossos conceitos...

Dê valor a quem te dá valor...
Não se esqueça de quem são seus verdadeiros amigos...
E a cima de tudo não esqueça quem é você mesmo...

Lembre-se: NUNCA É TARDE DE MAIS!!!

(Carlos Rocha)

domingo, 17 de abril de 2011

Hoje eu via a Lua



Hoje eu vi a Lua... Foi assim, meio sem querer... E foi então que eu percebi há quanto tempo eu não a contemplava... Ela é linda e mais uma vez tive a certeza de quanto eu a amo...

Estive pensando comigo mesmo sobre nós... Todos nós... Em nossos mundinhos de ilusão, esperando a vida passar enquanto o Tempo nos rouba os sonhos, torcendo pela eternidade, torcendo por um milagre...

Mas hoje eu via a Lua... Na imensa escuridão cercada por pontos luminosos... Tão distante de todos nós... E então eu me lembrei do tempo em costumava acreditar que eu poderia tocá-la.  Do tempo que eu sonhava em alcançá-la...

Mas o Tempo me roubou os meus sonhos... Esse mesmo Tempo que nos faz correr em círculos... Esse Tempo que me levou a Lua!  Esse Tempo me partiu ao meio e em pedaços, agora eu já não consigo acreditar que a poderei tocá-la...

Quanto tempo eu não há contemplava?
Quanto tempo no imenso vazio negro?
E você?
Você ainda se lembra da Lua?

O Tempo nos roubou os nossos sonhos... E eu não posso mais acredita que eu posso tocá-la... O tempo roubo nosso tempo...  E tudo que nos era mais sagrado...  E em nossos mundinhos de ilusão, deixamos o Tempo roubar as nossas vidas...

Mas hoje eu vi a Lua... E eu sei que há algo que o Tempo não pode nos roubar... Algo que ficou guardado para sempre e que nem uma força jamais poderá desfazer... Porque para sempre ficará guardado a lembranças... Sim, as lembranças são eternas... Eu costumo lembrar  do tempo em que costumava sonhar, do tempo em que costumava acreditar que eu poderia  tocar a Lua... As lembranças... Elas são eternas!

(Carlos Rocha)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Happy now?





Lost in yourself
You think you have found the path
The path to happiness

Alone by yourself
You think to have found the company
The perfect company

And inside your head now
Everything is meaningless
Everything

Happy?
Are you happy now?

You seem to have found your way
But this path is the same way
The path that leads nowhere

And you're racing against time
Escaping the past
And you keep running away

And in your head now
Everything is meaningless
Everything

Happy?
Are you happy now?

Lost in yourself
Alone with yourself
And all the lost feeling

Happy?
You happy now?

Ow nooo ...
You don't look so happy now!

(Carlos Rocha)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

I'm leaving forever



I'm leaving forever
Do not let me go now
I'm not coming back

You hide behind a fake smile
Do not let me go
Do not let me go

I feel I'm leaving now
I do not know where
And I can not know
My fate is bleak

I feel I'm leaving
I will hide somewhere in the distance
I'm leaving now
And I'm not coming back

Do not let me go
Do not let me go

You do not realize
But my soul is lost
As long as you hide behind a smile
A fake smile
I'm leaving now
I'm leaving forever

Do not let me go
No. ..
No. ..
Do not leave me

Do not let me go
No. ..
No. ..
Do not leave me

Do not let me go
No. ..
No. ..
Do not leave me

I'm leaving forever


(Carlos Rocha)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Tenho andado tão distante...





Tenho andado tão distante... Distante da realidade... Da realidade do que sou.
Tenho tentado ser algo que não quero, algo que nunca fui e certamente nunca serei.
Tenho tentado esquecer... O que permanece mesmo sem permanecer...
Me rebelei contra meu coração... E quase vendi a minha alma...
Eu tenho andado tão distante...
Minhas guerras perderam o sentido e já não me importo mais em ganhar ou perder.
Não há batalhas mais que me tragam emoção... já não há mais fogo que me faça arder.
Eu tenho tentado fingir que está tudo em seu lugar, tudo exatamente onde deveria estar.
E como se houvesse um simples botão “ON e OFF”, tenho tentado me desligar.
Tenho tentado não me iludir... Mas ilusão mesmo é fingir ser realista, tendo nascido sonhador.
Eu tenho tentado não me importar... Mas eu me importo!
Ah, como eu tenho andado distante... Tão distante... Distante do que realmente sou.
Eu grito em silêncio enquanto prendo a toda força o meu pranto...
Eu firo a minha alma enquanto nego meus princípios e valores...
Eu sangro sem ter mais sangue para sangrar...
De onde vem o Sangue?  Esse sangue a me encharcar?
Talvez sejam lágrimas proibidas... Proibidas de vazar...
Eu já não sinto a dor... Pois me tornei a própria dor...
E de tudo que mais nego... É o amor!
Mesmo sabendo que ele permanece e para sempre permanecerá...
Como dizia o poeta: “De Janeiro a Janeiro... até o mundo acabar!”
Mas eu sei...
Tenho andado tão distante!

(Carlos Rocha)

terça-feira, 5 de abril de 2011

General de meu Exercito




E assim vem o vento
Tocando aquela canção maliciosa
Assoprando as notas frias em nossos ouvidos...
Anunciando o sinal da passagem.

E passa a vida
Passa a morte
Passa o tempo

E permanece a inevitável brisa gélida
Que ao tocar o nosso coração
Faz sangrar a nossa alma

E é na imensidão do tempo
Que nos perdemos
E perdemos o sopro da vida
Restando apenas aquela velha brisa

E no momento presente
Na anunciação de tudo que é pendente
Sentimos apenas o vento
Até que o próprio se torne ausente

De fato somos esperançosos
Mas uma certeza temos
A roda viva da vida nos traga infinitamente
E nenhuma força vivente é capaz de escapar
Da centrífuga regente.





Mãe...
General de meu Exercito, que tem marchado sempre ao meu lado e me guiado, sempre, em direção a vitória. Amiga leal, Companheira de todas as horas, Guerreira, ÚNICA... Ainda temos muitas batalhas à frente e seja como Deus quiser, sei que estarás sempre a marchar ao meu lado. Pois em sua infinita benevolência, o Senhor me agracio e  nos fez MÃE e FILHO...  MUITO OBRIGADO POR TUDO!



(Carlos Rocha)

sábado, 2 de abril de 2011

Estou me desligando...


Estou me desligando...
De tudo que me faz mal, de tudo que me põe pra baixo, de tudo que me atrasa...
Estou deixando para trás tudo aquilo que me prejudica, que não me acrescenta nada, que só me machuca.
Aprendi que não devo derramar lágrimas por quem não as merecem e, quem as merece certamente não me fará chorar...
Estou vivendo intensamente cada segundo que se passa, pois não terei outra oportunidade e dessa vida só se leva a vida que se levou.
Não perco mais meu tempo tentando provar nada a ninguém, cada um pensa de mim o que bem quiser... Eu tenho certeza do que sou e é isso que importa.
Não tenho a pretensão de está sempre certo, mas procuro fazer o meu melhor.
Estou sempre errando, mas também estou sempre aprendendo com meus erros.
Tenho princípios e valores e nunca vou contra eles, meu caráter não permite.
Não sou santo, nunca fui e nem quero ser. Não tenho vocação nenhuma para santidade, mas acredito que o “bem” seja o melhor caminho.
Estou me desligando...
Dessa preocupação que me corrói por dentro, dessa vontade de querer mudar o mundo, quando somos nós que temos que mudar.
Estou deixando para trás esse sentimento de culpa, esse sentimento de que “poderia ter feito melhor”, quando na verdade já fiz o meu melhor.
Estou acreditando mais em mim mesmo, me encontrando aos poucos, me superando sempre.
Aprendi que a vida é feita de escolhas e que não adianta chorar depois de fazer escolhas erradas.
Só me arrependo do que não fiz... O resto se não foi bom, serviu de experiência de vida.
Aprendi que não importa o quanto você se importa, algumas pessoas simplesmente não se importam e que você pode fazer coisas num instante das quais, você se arrependerá para sempre, por isso é preciso ter cuidado com suas escolhas.
Aprendi que o amor pode machucar... Mas a vida sem amor dói mais!
Aprendi que a felicidade pode ser uma benção, mas que geralmente é uma conquista.
Estou me desligando...
Do ódio, da inveja, do egoísmo, do orgulho, do preconceito e de qualquer sentimento que não seja do bem.
Pois aprendi que o AMOR É TUDO e que a VIDA... A VIDA VALE A PENA!
Então vamos VIVER e SER FELIZ!!!