sábado, 26 de setembro de 2009

Analfabeto poético



Eu que sou leigo no ato de escrever
Que não sei a diferença entre um “A” e um “B”
Faço dessas linhas tortas um poema para você

Analfabeto poético que sou
Bruto, grosso, mas sonhador
Vivo na imensurável duvida do amor

Sem saber de fato de onde vim e para onde vou
Sem me importar com o ato do amor
Amo!

E amo não porque sou eterno como Deuses do amor
Amo porque sou gente de carne e osso
Amo porque sou analfabeto, bruto e grosso

Eu amo não porque sou forte
Mas pelo fato de ser livre
E ser livre é ter sorte

E de toda forma de liberdade que conheço
E de toda a forma de se ter sorte
Não há nenhuma a qual mereço...

Exceto a morte!
(Carlos Rocha)

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