segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quanto mais eu cresço, menos eu acredito



E ao abrir os olhos me deparei com o caos...
Meu mundo desabou sob meus pés, mas eu ainda estou aqui. Descobri que sou muito mais forte do jamais imaginei... Mas de alguma maneira, isso já não importa... Eu já não tenho medos, mas não tenho mais pelo que lutar, pois as minhas guerras se mostraram inúteis... Quanto mais eu luto, mais eu cresço... E quanto mais eu cresço... Menos eu acredito... E eu cresço... E eu cresço... E menos eu acredito...

A minha fé se mantém intacta... Mas já não sinto necessidade de crê em nada, pois meu mundo desabou sob meus pés, mas eu ainda continuo aqui. Eu apenas aguardo pelo fim!
E quanto mais eu cresço... Menos eu acredito... Menos eu acredito... Menos eu acredito.
Minhas palavras se tornaram obsoletas e meus ideais se reduziram a pó... E quanto mais eu cresço, menos eu acredito... E menos eu acredito...

A minha mente confusa e entorpecida pela vida se tornou um buraco negro a tragar todo meu intelecto. Meu coração vai parando lentamente, enquanto minha alma se perde pelo infinito sombrio. A vida se tornara uma festa, um parque de diversão, vulgar e hipócrita! E menos eu acredito... E menos eu acredito... E menos eu acredito...
     
(Carlos Rocha)



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