E veio a Vida e me arrancou bruscamente de meus sonhos, derrubou os meus castelos e destruiu o meu mundo... E toda fé e toda força que habitou um dia o meu espírito, foi reduzida a um infinito NADA!
As palavras que agora profiro ao vento, nunca foram ditas com tanta veracidade. E eis que em meus olhos úmidos já não mais resplandece nenhum traço de felicidade. Restaram-me apenas sombras negras do passado e um extremo vazio que me devoram lentamente...
Como monstros em pesadelos infantis, vêem a mim os ensinamentos Divinos, aos quais, me recuso intimamente em seguir e acreditar. Sendo eu o que sou hoje, mas, não mais, o que fui um dia.
Na mais sublime escuridão em que me encontro, na mais absoluta “Divina decadência”, Eu vou vivendo, ou apenas sobrevivendo, entre toda essa patética e utópica realidade em que me encontro... Uma realidade mórbida... Divinamente mórbida.
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