quarta-feira, 1 de junho de 2011

Que assim seja...


E passará os anos por entre os dedos do tempo, como água que escorre rio a baixo...
E seremos apenas uma vaga lembrança de uma noite de luar, que se perde... E se perde... E se perde... Nas entrelinhas da vida.

E chegará o dia em que nos deitaremos ao relento, observando estrelas, com a ínfima sensação de que algo foi perdido na imensidão do infinito. E apertará o nosso coração, nesses momentos em uma angustia latejante que nos deixará sem fôlego por alguns instantes... Mas já teremos nos esquecido de que uma vez, naquele céu que agora vemos apenas estrelas, houve também uma lua.



(Carlos Rocha)

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