Nas batidas frenéticas de meu coração
Ouço respingos de lágrimas no ar
Ouço murmúrios da multidão
Eu ouço a música tocar
Ouço choros
Ouço gritos
Eu sinto os passos no chão
Enquanto os vermes vagarosamente invadem meu caixão
A terra explode como um trovão
Cai como chuva
Na tampa de meu caixão
Momentos intermináveis de dor
Medo
Angustia
E pavor
Sozinho na escuridão surreal
Debaixo de sete palmos
Sob uma pedra fria que diz:
Aqui jaz Fulano de Tal
(Carlos Rocha)
Nenhum comentário:
Postar um comentário